Tá fui ver o tal “documentário” sobre o Simonal.
O nome já diz: documentário é algo que se baseia em documentos, assim como o estudo da história.
Recupera-se relíquias para reconstituir o passado.
A carreira do cantor Simonal tem uma marca forte: foi acusado de dedo-duro durante a ditadura militar e foi para a geladeira cultural.
Verdade ou mentira?
Esse é o tema de qualquer documentário sobre ele para começar a abordar o tema.
O resto é detalhe, pois há uma barreira entre ele e as pessoas que conhecem a história.
Depois que isso estiver esclarecido, indo às minúcias – se quisermos – podemos relembrar os outros fatos da sua vida de um cantor espetacular.
Note bem: acredito que existe uma diferença entre o homem e a obra, mas, no caso, a obra dele parou por causa disso, é algo marcante na vida de pessoa e no resultado do trabalho.
O filme sutilmente e infelizmente manipula as informações pró-artista.
O que seria um serviço, no fundo, é um deserviço.
É isso que imagina-se que um documentário que volta ao assunto deveria, ao menos, esclarecer.
Mas não o faz, opta por uma manipulação dos fatos, cerca os matrixes (alienados de plantão) de vários bem situados homens de mídia que gostam/gostavam/ou hoje não tem nada contra o Simonal.
Querem a redenção do moço, sem querer explicar, afinal, o que o moço fez?
Até senti pena dele, mas para perdoar, antes de tudo, precisa-se saber o deslize, não?
As perguntas que ficaram em aberto, que, a meu ver, não foram esgotadas, ou ao menos, não ficou claro que não há como esclarecer mais o assunto:
- ele mandou torturar de fato no Dops o seu ex-contador, conforme este o acusa no filme?
(Saber o que o pessoal acha sobre isso é uma coisa, apurar os fatos é outra completamente diferente.
- foi no dia seguinte pós-tortura realmente no Dops para ver o resultado do trabalho?
- quem foram os homens que torturaram o ex-contador? Estão vivos?
- por que Simonal foi preso já que a tortura se deu em uma dependência do Dops, do próprio Governo?
- os torturadores foram presos também? Afinal, que processo foi esse?
(O filme, por incrível que pareça, mostra superficialmente e não detalha.)
- não teve advogado, promotor, juíz nesse processo? Estão vivos?
- o ex-contador que acusa Simonal é uma fonte confiável? O que os outros clientes acham dele?
- como e onde Simonal conheceu o pessoal do Dops?
No filme, um segmento da sociedade, o pessoal que sofreu na ditadura, não é entrevistado, até para dar uma noção do clima que envolvia à época.
E aí vocês dirão, mas não é essa a proposta do filme?
Dar uma pincelada rápida?
Se não vai-se fundo, fala-se apenas do cantor, como se isso fosse possível.
Mas deixar coisas em aberto, é uma bordoada na cabeça de quem tem mais de dois neurônios.
No fundo, ajoelharam, mas não rezaram.
E tentaram não indo fundo nos dados e apenas com entrevistas (eu acho isso e aquilo) dar uma aliviada no moço.
Ao final, colocam o nome dele e a data de morte e nascimento, bem pertinho, de um depoimento choroso da mulher dele, que só aparece no final, de que ele se escondia atrás de pilastras para não prejudicar os shows dos filhos.
Realmente triste.
Mas o perdão só é possível pela passagem da razão e, depois, da sensibilização.
A manipulação, a meu ver, só serve para levantar mais suspeitas, sendo um tiro pela culatra de quem até poderia se compadecer do cantor, filho de empregada doméstica, com um grande dom para cantar e se comunicar com a platéia.
Imperdoável, não, não o Simonal, este ainda não sei, o filme.
É isso.
Sim, o filme deixa muitas questões em aberto.
Mas o mais importante acho que é que ele levanta as questões. O Simonal fez merda, fez sim, mas pagou caro demais por isso. Não acho que o doc tenha pendido tanto para o lado dele pois o contador diz que o Simonal não deu a mínima pra ele. Essa parte detona o Simonal, mesmo.
Segue um link bacana: http://www.simonal.com/blog/?p=105
[…] no filme do Simonal, quando a platéia continua cantando “Meu Limão, meu limoeiro” e ele sai para tomar […]
[…] no filme do Simonal, quando a platéia continua cantando “Meu Limão, meu limoeiro” e ele sai para tomar um […]
[…] no filme do Simonal, quando a platéia continua cantando “Meu Limão, meu limoeiro” e ele sai para tomar um […]
Olá Carlos
Tentei fazer o donwload do seu livro, mas meu computador está com problemas com PDF. Conserto em breve.
Eu, que entro aqui pela primeira vez, agradeço a bibliografia que está no outro blog. Mais uma série de livros para ir pensando relações entre informação/ história/ memória/ esquecimento.
Bom te ver falante na festa do João, já que na Estação você era bem misterioso.
um abraço,
Leila
Valeu Leila, bem vinda ao blog.
Pensei sobre algumas coisas do que conversamos.
Acho que lá até falei demais…a cabeça anda a mil…
abraços
Nepô
Grato pela visita!
Julio,
faltaram dados e informações, a meu ver, no documentário, mas talvez eu estivesse esperando ser algo jornalístico investigativo e não opinativo como foi.
Acredito que essa linha foi um erro em um caso tão controverso, mas..vida que segue,
valeu o comentário,
abraços
Nepomuceno
Difícil perdoar é o seu comentário do filme, pois reflete a atitude recalcitrante de parte da esquerda brasileira, que não admite seus erros. Conheço muita gente que não aceita nem pensar em ver o filme, porque não é humana o suficiente para desfazer sua condenação apressada e não fundamentada a respeito de Simonal. Suas questões são desnecessárias para responder à questão sobre o envolvimento de Simonal com a ditadura. O filme deixa claro que Simonal fez algo extremamente perverso e era arrogante, mas que ele ficou no ostracismo por conta de um falso boato. Isso é que realmente importa. É claro que não teve depoimento acusando Simonal de ser informante… É claro que o pessoal da esquerda que erro não ia querer participar do filme e assumiu que errou e ajudou a acabar por isso com a carreira de um grande artista. O filme também mostra que Simonal é um grande artista, o que é fundamental para apresentá-lo a uma geração que o desconhece por conta de um terrível erro histórico da esquerda brasileira. O final emocionante, não é apelativo, pois cobre em poucos minutos o sofrimento de um ostracismo trágico de muitos anos. É preciso reconhecer que Simonal, dado seu talento e sua origem humilde, pagou de maneira totalmente desproporcional por um erro, graças a um erro histórico que deve sim ser denunciado.
Recomendo ler o corajoso texto de um dos integrantes do MPB-4 sobre o assunto:
http://www.simonal.com/blog/?cat=39
Saudações de paz
Thiago,
o documentário e é sobre ele que eu falo me parece manipulador, o que me impediu de ter uma visão mais clara e objetiva dos fatos.
Concordo que o artista e sua obra, independe dos seus atos.
Uma coisa independe da outra e acho que é inegável o talento dele.
Mas o que está em jogo é o filme, no qual eu acho que os fatos não são apresentados, inclusive o que prejudica qualquer argumentação, contra ou a favor.
As perguntas que faço me parecem que ficaram em aberto.
Poderiam ser fechadas.
Ainda concordo com você que existe muitos ranços com os quais também não compartilho, mas se o filme era para ajudar, acho que não ajudou.
É isso,
grato pelos comentários, vou ler o depoimento do membro do MPB-4.
Forte abraço,
Nepô.
Sobre o filme, considero um dos melhores documentários (e filmes) brasileiros dos últimos anos. Tanto pela escolha primorosa do material de arquivo, quanto pela quantidade absurda de temas importantíssimos tocados em torno da figura de Simonal: os artistas durante a ditadura braileira, o negro e o racismo, a relação entre arte e ideologia, a esquerda brasileira, etc. Além disso, explora muito bem os fascinantes traços do “personagem” Simonal: seu imenso talento e carisma, sua personalidade forte e debochada, cor negra, origem pobre, arrogância, deslumbre com o sucesso e o dinheiro, imoralidade, perseguição injusta, ostracismo, alcoolismo, solidão, decadência. Ainda há o grande furo documental da entrevista com o contador (que fala horrores de Simonal, inclusive). Não vejo manipulação no documentário: os erros de Simonal e a injustiça cometida contra Simonal são mostradas claramente. Para responder às suas perguntas, o que, continuo achando, é desnecessário para o propósito de se averiguar se Simonal era informante do DOPS, o filme adentraria numa longa e exagerada investigação (que inclusive já foi feita por agentes do poder público depois da ditadura, conforme mostra o filme, resultando em parecer negativo) e deixaria de mostrar o mais importante de Simonal: sua arte. Acredito que para ter achado o filme manipulador ou não neutro, você teve que mobilizar convicções prévias arraigadas no íntimo do seu eu que insistem ainda condenam Simonal a partir de boatos irresponsáveis. O filme vem de encontro a esses preconceitos, revendo a história com justiça e imparcialidade, sendo um tributo mais que merecido a um artista único difamado e esquecido, a quem nunca se restituirá suficientemente o quanto se deve.
Abraços
Thiago e leitores,
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=538FDS003
veja que toda a unanimidade é questionável.
Concordo que há uma certa euforia.
O documentário induz sem apresentar dados, mas como estamos tão acostumados a nos deixarem manipular ou melhor como o tema cai bem agora.
“Simonal é vítima de um linchamento”.
Atende ao que queremos e aceitamos a versão do filme.
É uma discussão longa, mas interessante.
Repito, não tive com o filme dados necessários, foram omitidos, para ter uma opinião.
Como não aceito que ele foi linchado injustamente.
Espero o próximo trabalho sobre o tema para me posicionar.
Nada contra o Simonal, cantor, que, aliás fez parte também da minha juventude.
Mas o que se discute aqui é:
documentário que não documenta;
versão como se fosse fato;
opinião como se fosse fato.
E moral fechada.
As vítimas de um regime de força são muitas e a alienação, principalmente, em pessoas que se expressam, que vivem da liberdade de criar, é algo difícil de aceitar.
Falaremos mais do tema, mais adiante,
fui.
Em primeiro lugar: curti muito o Simonal na minha infância. Gostei de rever as cenas, ouvir as músicas etc.
Mas, achei o filme tendencioso sim.
A questão é exatamente essa: o filme deixou a impressão de que a esquerda linchou moralmente o Simonal criando um “falso boato”.
No entanto, vamos ao fatos, extraído lá do artigo do Observatório da Imprensa:
“A verdade: em 1974, Simonal foi condenado por surra dada em um contador. No processo, levou como testemunha sua um detetive do Departamento de Ordem Política e Social do Estado da Guanabara. Ele assegurou que o cantor era informante do Dops. Outra testemunha de defesa, um oficial do 1º Exército, jurou que o réu colaborava com a unidade. O juiz sentenciou: Simonal era `colaborador das Forças Armadas e informante do Dops´. Em 1976, acórdão do Tribunal de Justiça do RJ reafirmou a condição de `colaborador do Dops´. Não foram inimigos que inventaram a parceria com o regime, exposta sem reservas pelos amigos de Simonal, que se dizia ameaçado por gente ligada “a ações subversivas”.”
Acho que é bom saber diferenciar boato de fato.
Saudações,
Bia
O juiz sentenciou: Simonal era `colaborador das Forças Armadas e informante do Dops´. Em 1976, acórdão do Tribunal de Justiça do RJ reafirmou a condição de `colaborador do Dops´. Não foram inimigos que inventaram a parceria com o regime, exposta sem reservas pelos amigos de Simonal, que se dizia ameaçado por gente ligada “a ações subversivas”.”
Isso ficou em minha cabeça, e quando li a materiado Cláudio Manoel as questões foram sanadas…
O jornalistazinho que escreveu essa besteira que foi regorgitada no observatório da imprensa, que você acabou de colocar aqui… esqueceu-se de um pequeno e espantoso detalhe… o que pra mim, transformou a matéria dele numa piada de salão… e daquelas bem ruinzinhas…
O que a senhora cita como fato eu questiono na qualidade de piada por que, como bem frisa o Cláudio manoel calando em unissono as bocas dos que inventaram essas pilhérias…
Onde, em 64, plena ditadura militar, ser colaborador das forças armadas e informante do Dops seria considerado crime???
Ele sería no mínimo CONDECORADO por bons serviços…
O que a senhora chama de fato e de artigo sério, não passa de uma matéria sensacionalistazinha mal montada e mal publicada por um total incompetente “Mário Magalhães” que não conseguindo escrever nada pra se sobressair resolveu se pavoenar escrevendo esse lixo de matéria pra tentar promover sua carreira falida… isso só corrobora com as alegações de que… o simonal foi mesmo um ídolo… e chutar ex-ídolos com matérias sensacionalistas vende jornal.
observatorio da imprensa, folha de São Paulo… PFF
[…] NO EMAIL Simonal, um filme imperdoável Simonal, […]
Simonal é o cara… só sei dele pq estudo historia de verdade… n me contento com livros manipulados… história se constrói, não se inventa… tenho 28 anos, um box do simonal e reuno meus amigos pra apresentar a eles o bom da musica que eles perderam por conta dessa mania podre que o brasileiro tem de condenar primeiro e perguntar depois…
Gozado que até hoje os mesmos jovens q repetem o lugar comum de que o simonal era um dedo-duro… vestem camisas com a cara podre do assassino covarde che-guevara com o orgulho de quem ostenta a face de um deus no peito…
Vi o filme. As informações são muito vagas. Me parece que ao ser lesado pelo contador,Simonal ao invés de procurar os meios legais,procurou fazer justiça com as proprias maõs. Agora daí afirmarem que ele era dedo-duro do Governo,era necessário que se tivessem provas muito concretas. Cairam no meu conceito o Ziraldo e o debochado do Jaguar. Eles foram muito irresponsáveis em colocar no Pasquim insinuações sobre a suposta delação do Wilson Simonal.
Tenho 48 anos e acompanhei pouco a carrera do Simonal; a última música da qual me lembro é mamãe passou açucar em mim; porém, acompanhando pela net, não vejo nada melhor hoje em dia. que pena!.
obrigado pela chance de opinar.
Acabei de assistir o documentário. Tenho certeza que seus produtores conseguiram perpertuar a historia desse talentoso artista. Se foi ou nao dedo duro isso so o tempo dira. Infelizmente creio que talvez nunca conheceremos a verdade.
Li as mensagens que foram postadas e para fatos não existem argumentos, mas quais os fatos por foram apresentados?
Ao inves de ficarmos nesse debate de ideias, (e a muito tempo se tem feito isso), onde aquele que acredita que sua verdade é universal, como foi na epoca da ditadura militar, como é hoje em epoca de eleição, vamos voltar nossos olhos na fonte desses fatos. Os arquivos da ditadura militar.
Não conheço ninguem que diga: – O governo brasileiro deveria abrir os arquivos da epoca da ditadura militar!
O Brasil precisa disso, afinal essa epoca fez parte da nossa historia e nos so sabemos o que realmente interessa ao governo e a impressa.
Wilson Simonal foi uma figura notoria que foi consumida pelo ostracismo. E quantos outros deixaram de existir e nem voces e eu sequer demos conta?
Aos filhos, aos parentes, vitimas ou nao do governo militar resta apenas essa luta ingloria para saber do paradeiro do ente querido. Quanto ao resto da população(que é a parte que deveria ser a parte interesada) se perde num programa de futebol ou na novela das 8.
A verdade só virá à tona se as vozes que clamam por esclarecimento conseguirem entoar em alto e bom som pela abertura dos arquivos.
Hoje as vozes dos familiares soam apenas como um murmurio aos ouvidos daqueles que querem que nossa historia caia no esquecimento.
O brasileiro foi moldado para se manifestar apenas quando mexem com ele. Imaginem assim:”Cortaram a agua do vizinho………….(Ah nao é a minha!!!!)mas se o vizinho vier lhe pedir agua voce negaria? Nao é?” Tenho certeza que ninguem negaria, mas ir com o vizinho ate o fornecedor de agua para saber o porque cortaram o fornecimento do serviço dele………ah isso ninguem faria…….
Estão vendo? Que força o vizinho teria sozinho?
Espero que no futuro nossos filhos tenham mais sorte. Que encontrem um Brasil mais unido. Tenho certeza que essa união acabaria com um pouco dessa impunidade.
Quero ser mais uma voz a clamar por esclarecimento, ajudar esse murmurio se tornar um ensurdecedor brado de justiça. Enquanto à vocês? O debate é ainda a melhor opção?
Antes que alguem responda deixo outra questao: Ainda nao mexeram com vocês né?
acho que o autor do blog deveria rever o documentário e prestar atenção numa frase que é elementar,pelo menos pra mim, sobre o caso e o filme, sobre como a imprensa faz de um boate, um indicio, de um indicio uma condenação, da condenação uma morte… ou algo parecido.
É claro que o filme decai para um lado. Essa mania de achar que somos imparciais que acabam por não deixar a gente perceber que somos realmente PARCIAIS.
Se o filme quizesse que soubéssemos hj que existiu um artista safado que fez merda nada me espantaria, pois assim é no pais e mundo que temos, parcial.
Eu como músico, sou muitíssimo grato à parcialidade do filme (não total, pois mostra bem a merda que o Simonal fez).
Sou muito grato pois conheci um artista de verdade, cantor único (o melhor do Brasil na minha opinião), que roberto carlos não chegava nem aos pés.
Aos que questionam o documentário por não usar documentos, isso é mentira.
Vão ver o documento que ele apresenta de um trabalho minucioso mostrando que ele não participou nem colaborou em nada do Dops, entre outros. Não são todos e nem deveria ser, pois o filme divide de forma magistral sua carreira e merda que fez.
Para mostrar tudo teria no mínimo que diminuir o incrível acervo artístico desse cantor, o que no meu ver estragaria o filme.
O mundo é justo. Mostrou que a esquerda não era bem aquilo tudo de bom que nos dizem na história, na hora de reclamar reclamam bem, na hora de fazer, fizeram igual. A tortura que eles fizeram esse cara passar foi no mínimo igual a todas as outras que aconteceram pela ditadura.
Assim caminha nosso país, nos trancos e barrancos. Nada mais justo pra mim e toda minha geração ter perdido um artísta incrivel e só saber que ele existe graças a esse documentário.
Não procuro saber nomes dos produtores nem ar’tistas colaboradoes, mas por aqui eu gostaria de dizer MUITO OBRIGADO. Esse documentário é tão bom que parece ficção, mas é um caso real.
Nada mais justo ter um Faustão aos domingos a tarde. Em pensar que poderia ser um Wilson Simonal para apresentar no lugar dele.
Mas repito, não foi culpa da esquerda, nem da direita, é de todos nós, por aceitar esse tipo de cultura mesquinha onde primeiro julga, depois pergunta.
Tá na hora de parar de culpar os outros e perceber que isso está encrustado em todos nós.
um abraço, fiquem com Deus.